terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Estoicismo.

Estoicismo


Estoicismo é uma escola de filosofia helenística fundada em Atenas por Zenão de Cítio no início do século 3 a.C. Os estoicos ensinaram que as emoções destrutivas resultavam de erros de julgamento, a relação ativa entre determinismo cósmico e liberdade humana e a crença de que é virtuoso manter uma vontade (chamada prohairesis) que está de acordo com a natureza. Devido a isso, os estoicos apresentaram sua filosofia como um modo de vida e pensavam que a melhor indicação da filosofia de um indivíduo não era o que uma pessoa diz mas como essa pessoa se comporta.[1] Para viver uma boa vida, era preciso entender as regras da ordem natural, uma vez que ensinavam que tudo estava enraizado na natureza.[2]
Mais tarde o estoicos - tais como Sêneca e Epiteto - enfatizaram que, porque "a virtude é suficiente para a felicidade", um sábio era imune ao infortúnio. Essa crença é semelhante ao significado da frase "calma estoica", embora a frase não inclui as visões dos "radicais éticos" estóicos onde somente um sábio pode ser considerado verdadeiramente livre e que todas as corrupções morais são igualmente perversas.[3] O estoicismo desenvolveu-se como um sistema integrado pela lógica, pela física e pela ética, articuladas por princípios comuns, a ética estóica que teve maior influência no desenvolvimento da tradição filosófica chegou a influenciar os primórdios do cristianismo.[4]
Desde a sua fundação, a doutrina estoica era popular com seguidores na Grécia romana e por todo o Império Romano - incluindo o imperador romano Marcus Aurelius, até o fechamento de todas as escolas de filosofia pagã em 529 por ordem do Imperador Justiniano I, que os percebeu como em desacordo com a fé cristã.[5] [6] O neoestoicismo foi um movimento filosófico sincrético, juntando-se o estoicismo e o cristianismo, influenciado por Justus Lipsius.
Origem: Wikipédia.

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